Japamala Tibetano – Osso de Yak (Ref 503)

O Terço Tibetano ou Japamala (Japa = repetição, Mala = cordão ou colar) é um objecto ancestral de devoção espiritual, conhecido também como rosário de orações no ocidente, sendo utilizado para ajudar nas orações como marcador. Existem de diversos tipos, tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo com a cultura ou religião.

O que é uma Japamala?
Uma Japamala é um cordão com 108, 54 ou 27 contas que são utilizados para ajudar na contagem de orações ou entoações de mantras.

Como usar uma Japa Mala?
Um dos pontos mais importantes é é que depois de a Japa Mala tocar na nossa pele, ela fica com ligação à nossa alma, é nossa e não deve ser emprestada nem usada por ninguém. É um objecto tão pessoal que carrega a nossa energia durante muito tempo. Caso deseje limpar a energia que a Japa carrega aconselha-se a lavar com água do mar.
Começa-se sempre pelo Meru ou Coroa, a zona que tem os fios de tecido e deve dar a volta completa, no fim da volta se desejar continuar a fazer os mantras, deve fazer o mesmo trajecto mas ao contrário, ou seja, começar na conta que acabou, no final acaba na cabeça da Coroa, na conta que fica de fora.
A recitação de mantras deve ser feita numa posição confortável, de olhos fechados e em voz alta, mas pode também fazer em silêncio ou fazer até no dia a dia, sem qualquer problema, pois manifesta a energia do plano divino na nossa Alma, imediatamente.
Deve-se no minimo fazer 108 repetições do mantra, mesmo que tenha uma Japa Mala de pulso, que são apenas 27 contas, deve repetir até chegar às 108 repetições. A Japa Mala deve ser guardada num local seguro, limpo e sagrado, próprio para ela, pois deve ser mais que tudo um objecto de grande valor, sagrado, e não um simples artefacto que passado uns tempos é deitado para o lado, é algo único e especial, por isso deve estar num altar ou num local que possa estar em contacto com a energia Divina.

O OSSO DE YAK 

As contas deste MALA são feitas de osso de Yak. O Yak é um animal forte muito importante no Tibete, uma vez que são utilizados como animais de carga pelos povos nómadas. Quando os Yaks morrem, continuam a honrar a sua morte, usando os seus ossos para peças ornamentais e utensílios de trabalho.