São Jorge – Tradicional Gesso 25 cm

Material: Lindíssima Linha Tradicional em gesso pintado à mão.
Sincretismo: Ogum
Tamanho: 25 cm.
Qualidade Imagens Bahia, Brasil.

Disponibilidade: Em stock REF: IB3991

34.95

Descrição

Esta imagem de beleza ímpar faz parte da colecção Tradicional da prestigiada empresa brasileira Imagens Bahia… é a figura de São Jorge montado no seu cavalo matando o feroz dragão.

 

São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia. Hoje, esta região é parte integrante da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa batalha. Após a morte do pai, Jorge e a sua mãe, chamada Lida, mudaram-se para a Terra Santa, Jerusalém. Lida era originária da Palestina. Era uma mulher que possuía instrução e muitos bens. Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma educação esmerada.

Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento naturalmente combativo. Tanto que cedo se tornou capitão do exército romano. Jorge tinha grandes habilidades com as armas e muita dedicação. Devido a essas qualidades o imperador Diocleciano deu-lhe o título nobre de conde da Capadócia. Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a morar na alta corte de Nicomédia. Nessa altura, ele exerceu o cargo de Tribuno Militar.


Conversão e morte de São Jorge

Quando sua mãe faleceu, Jorge recebeu a herança que lhe cabia e foi enviado para um cargo ainda superior ao que ocupava: a corte do imperador. Lá, porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que ele servia, mudou o seu pensamento. Ele já conhecia o cristianismo por causa da influência da sua mãe e da Igreja de Israel. Então, ele deu um primeiro passo de fé: distribuiu todos os seus bens aos pobres. Mesmo sendo um alto membro do exército, ele quis a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia.

Porém, o imperador Diocleciano tinha outros planos. A sua intenção era eliminar os cristãos. Assim, no dia em que o senado confirmaria o decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, Jorge levantou-se na tribuna e declarou-se espantado com esta decisão, que julgava absurda. Ele ainda disse diante de todos que os romanos é que deveriam assumir o cristianismo nas suas vidas. Todos ficaram muito surpresos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro da suprema corte de Roma.

Questionado por um cônsul sobre o porquê dessas palavras, Jorge respondeu-lhe que estava a dizer aquilo porque acreditava na verdade e, por ser esta a verdade, a defenderia a todo o custo. Mas, “o que é a verdade?”, perguntou o cônsul. Jorge respondeu: “A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo do meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar o testemunho da Verdade”.

O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou obrigá-lo a desistir da fé cristã. Por isso, enviou-o a sessões de torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, Jorge era levado de volta ao imperador. Este perguntava-lhe se, depois da tortura, abandonaria a fé cristã. Jorge, porém, reafirmava a sua fé, cada vez com mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, tomaram as dores de Jorge, até mesmo a própria esposa do imperador. Aliás, mais tarde, ela se converteu à fé em Jesus Cristo. Por fim, Diocleciano, vendo que não conseguiria dissuadir Jorge da sua fé, mandou que ele fosse degolado. Era o dia 23 de abril do ano 303. Aconteceu na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor.

Devoção a São Jorge
Os cristãos recolheram o corpo de São Jorge e veneraram os seus restos mortais como relíquias. Isso porque, todo o mártir, ou seja, aquele que é morto por causa da fé em Jesus Cristo, se torna santo. Mais tarde, os cristãos levaram as relíquias de São Jorge para a antiga cidade de Dióspolis, onde ele crescera. Lá, o seu corpo foi sepultado. Anos mais tarde o primeiro imperador cristão, de seu nome Constantino, conhecendo a bela história de São Jorge, mandou que fosse construído um oratório. A sua intenção era que a devoção a São Jorge se espalhasse por todo o império.

Por volta do século V, já se contavam cinco igrejas dedicadas a São Jorge na capital do império no Oriente, chamada Constantinopla. Mais tarde, no vizinho país do Egito, foram construídas quatro igrejas e mais quarenta conventos dedicados a São Jorge. São Jorge passou a ser venerado como sendo dos maiores santos da Igreja Católica em várias regiões como na Armênia, em Bizâncio e no Estreito de Bósforo, na Grécia.

São Jorge e o Dragão
De acordo com uma lenda, São Jorge fez acampamento com a sua legião romana numa região próxima a Salone, Líbia, no norte de África. Lá, diziam haver um enorme dragão com asas. O animal devorava pessoas como cordeirinhos. Diziam que o hálito da terrível criatura era tão venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por envenenamento. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, eles ofereciam ovelhas como alimento. Quando estas acabaram começaram a oferecer crianças.

O sacrifício caiu então sobre a filha do Rei de 14 anos, Sabra. A menina foi em direção ao seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficou ali à espera da criatura. São Jorge, ao ficar sabendo da história, decidiu por fim a tudo isso. Montou o seu cavalo branco e partiu para a batalha. Antes, porém, exigiu que o rei desse a sua palavra: se trouxesse a sua filha de volta, o rei e todo o reino se converteria ao cristianismo.

O rei aceitou e deu sua palavra. Jorge, então, partiu para a luta com tal “dragão”. Depois de muita luta e oração, Jorge acertou a cabeça do dragão com sua poderosa espada que era chamada de Ascalon. Depois, São Jorge cravou a sua espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São Jorge amarrou a fera e a levou arrastada até à cidade, levando consigo a princesa. Lá, São Jorge, sendo observado pela multidão, cortou a cabeça do dragão e fez com que todas as pessoas da cidade se tornassem cristãs.

Oração a São Jorge
“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge. Para que os meus  inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo amarrar.   

São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. Ajuda-me a conseguir um bom emprego; fazei com  que eu seja bem visto por todos: superiores, colegas e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu trabalho; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.”

(rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)

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