Bolsinha de Santa Rita
Conhecido também por Agulheiro de Santa Rita
Função: Devoção e Protecção.
Material: Bolsa em plástico, miniatura de Santa Rita em prata velha (zamac)
Dimensão Bolsa: 4 cm. altura X 2,5 cm. largura.
Disponibilidade: Em stock REF: ST3508
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- Descrição
Descrição
Santa Rita nasceu na Itália a 22 de maio de 1381, na região da Úmbria, num lugarejo chamado, naquele tempo, Roca Porena. Seus pais, António e Amada Mancini, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita.
Educada, com muito esmero cristão, Rita passou sua infância e a sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura. Recém-nascida e sempre colocada num cesto, que fazia às vezes de berço no campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas que lhe pousavam na face, sem a ferir. Quando jovem casou-se com Paulo Fernando. Tiveram dois filhos: João Tiago e Paulo Maria. O marido, de carácter forte e colérico, maltratou-a muitas vezes. Rita, graças à bondade de coração e às suas preces, conseguiu convertê-lo para Deus. Ele morreu assassinado, vítima de lutas políticas de época. Os filhos, jovens, quiseram vingar a morte do pai. Rita, preferindo vê-los mortos que transgredindo a lei divina, pediu a Deus que os levasse para o céu antes de se mancharem com aquele crime. Morreram ambos, dizimados por uma peste que arrasou a Europa naquela época.
Viúva e sem filhos, Rita dedicou-se ao socorro dos pobres e enfermos, ajudando a uns e outros, com alimento, visita, conforto e trabalho. Sentindo o chamado de Deus, procurou o Convento das Irmãs Agostinianas de Santa Maria Madalena, em Cássia, para tornar-se religiosa. As regras daquele tempo impediam o ingresso de viúvas. Certa vez, madrugada ainda, Rita foi encontrada pelas freiras, rezando na capela do Mosteiro, com portas e janelas fechadas. A Madre Superiora viu naquele facto um desígnio do céu e admitiu-a como Irmã. Para provar sua vontade, mandou que regasse diariamente, um ramo seco de videira. Com o tempo, o ramo verdejou e floresceu numa viçosa videira.
Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou-se-lhe na testa, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo, desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por causa da chaga na testa, Rita a Deus pediu esta graça e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. Muito jejum, muita penitência, muita oração eram sua maneira de viver. Gravemente enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita recebeu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e lá em sua antiga casa, colhesse para ela um figo e um botão de rosa. Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a prima encontrou o figo e rosa no jardim de Rita.
No dia 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente, tangidos por mãos misteriosas. A chaga da testa fechou-se na mesma hora e, no lugar do habitual mau cheiro de cadáver, do corpo dela exalava um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”. O Papa Leão XIII, canonizou-a no dia de Pentecostes, 24 de maio de 1900, Ano Santo.