Maria Padilha – Gesso 20cm

Maria Padilha | Qualidade Imagens Bahia, Brasil
Material: Gesso pintado à mão.
Tamanho: Aproximadamente 20 cm.

Disponibilidade: Em stock REF: IB-281091

29.95

Descrição

A Lenda de Maria Padilha

Uma lenda de uma pobre Maria, que conheceu o luxo e a agonia! Esta é a história de Maria Padilha, que escondia a sedução sob uma mantilha.

Maria viveu no século XIV, uma época marcada por magia, misticismo e fantasia. Nascida em Espanha, era formosa e maravilhosa. Contudo, a sua infância foi dura: ainda criança, foi abandonada pela mãe, uma mulher humilde. Maria Padilha cresceu sem família, sendo criada por uma feiticeira, que lhe ensinou os mistérios das artes mágicas.

Maria gostava de dançar o flamenco com sensualidade, vestindo sempre preto e vermelho, cores que realçavam a sua beleza e mistério. Na adolescência, tornou-se uma cortesã elegante, conhecida entre figuras importantes da corte.

Foi apresentada ao rei Dom Pedro I de Castela numa festa organizada pelo primeiro-ministro. Entre músicas de orquestra e olhares furtivos, dançaram e apaixonaram-se perdidamente. Contudo, havia um problema: Pedro estava noivo de Branca de Bourbon, uma jovem frágil e sem grande carisma.

Determinada a conquistar o seu amor, Maria Padilha recorreu à magia. Lançou um feitiço num cinto que Branca, inocentemente, ofereceu ao seu futuro marido. Após o casamento, Pedro, indiferente a Branca, abandonou-a dois dias depois, deixando-a sem explicações.

A família real, enfurecida, sequestrou Pedro. No entanto, com a ajuda de Maria Padilha, ele conseguiu escapar. Para proteger a sua relação, transferiu a corte para o Alcázar de Sevilha, onde viveu com Maria. Porém, o ódio que sentia pelos traidores da sua família levou-o a executar uma vingança implacável, matando nove dos seus irmãos. Tal crueldade valeu-lhe o título de “Pedro, o Cruel”.

Com Maria Padilha, Pedro teve quatro filhos, fruto de um amor intenso e cheio de esperança. Mas a felicidade não durou. Maria Padilha sucumbiu à peste negra, deixando Pedro inconsolável. Em homenagem à sua amada, declarou-a rainha póstuma, garantindo-lhe um lugar eterno na história.

Pouco depois, Pedro também encontrou um fim trágico, sendo morto pelo único irmão bastardo que sobreviveu à sua ira.


Maria Padilha na Umbanda e Candomblé

Maria Padilha, conhecida como uma poderosa pomba-gira, é reverenciada por quem acredita no seu poder e sabedoria. Elegante e misteriosa, veste preto e vermelho e recebe oferendas nos cruzeiros e cemitérios.

Entre as suas preferências estão anis, farofa amarela, bolinhos de carne com pimenta, rosas vermelhas, cigarrilhas e adereços femininos. É dançante, alegre e extrovertida quando incorporada, fala alto e solta gargalhadas inconfundíveis.

Maria Padilha é conhecida por ajudar em questões amorosas, abrir e fechar caminhos, e trabalhar tanto para o bem quanto para o mal, conforme solicitado. A sua fama perdura, ligada ao misticismo e à força feminina, com o poder de transformar vidas.

“É noite no cemitério… é noite em Zoxilá… é Exu Maria Padilha que acaba de chegar. Traz no ombro uma coruja… sua saia vem rodar… vem rodar, Exu, Rainha de Zoxilá.”

Fonte: http://www.imagensbahia.com.br – Texto: Luiza Fernanda, de Caçapava, SP (adaptado)

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